Lendo este texto do Daniel Starck comento dois fatores que na minha visão estão deixando o rádio pra trás nos quesitos conteúdo, comunicação e produto.
Em primeiro lugar a falta de dados confiáveis sobre audiência e consumo faz cada vez mais com que as verbas publicitárias para o meio rádio encolham.

Se você ainda não entende essa diferença, sugiro que veja uma aula grátis sobre anúncios online (existem várias no Youtube) e você entenderá porque os seus clientes estão investindo em Facebook Ads e Google Ads.

Em segundo lugar e pra mim o mais importante, o rádio parou de evoluir como produto. É claro que existem poucas e boas exceções, mas elas são raras no mercado. O rádio ainda torce o nariz para os podcasts, seja em áudio ou em vídeo, e com isso deixa de aprender lições importantes. A criatividade, a ousadia nos formatos dos conteúdos e a forma de se comunicar. Vejo hoje as rádios muito engessadas em seus formatos, presas a conceitos ultrapassados.

É obvio que as rádios tem que soar bem, ter plástica, promoções, mas precisam ter conteúdo. Essa falta de renovação na linguagem, nos formatos, afasta cada vez mais os jovens do rádio.
Você acredita que uma geração que está crescendo consumindo conteúdo online, na hora, no formato e na plataforma que quiser, vai migrar pro offline só porque vai envelhecer?